Contra a destruição do <i>Arsenal do Alfeite</i>
Receando que o Governo, através do Ministério da Defesa, aproveite o período de férias para «extinguir o Alfeite», a Comissão de Trabalhadores e a Comissão Sindical do Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas, Estabelecimentos Fabris e Empresas de Defesa garantiram que vão endurecer a luta, e convocaram, para anteontem, uma conferência de imprensa para denunciarem «este ataque ao Arsenal do Alfeite e aos arsenalistas».
Segundo o Boletim informativo da Comissão de Trabalhadores, o Arsenal está na iminência de ver alterado o seu estatuto de empresa do Estado e o seu modelo de organização. Assim, o Alfeite «corre o risco de encerrar para dar lugar à criação de uma ou duas novas empresas, em sua substituição». A alteração do estatuto da empresa «provocará uma ruptura», e «poderá confrontar os trabalhadores com uma escolha obrigatória de um novo contrato de trabalho que irá precarizar os seus direitos», avisou a CT do Arsenal. Como, depois de várias solicitações, as organizações dos trabalhadores não foram recebidas no Ministério da Defesa, que tem «fugido às suas responsabilidades e ao cumprimento da Lei, que determina a participação dos trabalhadores na reestruturação da empresa», a CT e o Steffas/CGTP-IN exigem diálogo e que o Governo garanta a estabilidade e o futuro do estaleiro, assuma os investimentos tecnológicos necessários à projecção do Arsenal para os níveis competitivos necessários, e que seja dada prioridade à sua participação na renovação da Armada.
A CT também se comprometeu a promover a luta «contra ideias aventureiristas que possam transformar o Arsenal do Alfeite numa empresa ao serviço de interesses particulares, sob a capa de uma holding, permitindo negociatas, no âmbito da indústria militar e desvirtuando, por completo, o objectivo para o qual foi concebido».
Segundo o Boletim informativo da Comissão de Trabalhadores, o Arsenal está na iminência de ver alterado o seu estatuto de empresa do Estado e o seu modelo de organização. Assim, o Alfeite «corre o risco de encerrar para dar lugar à criação de uma ou duas novas empresas, em sua substituição». A alteração do estatuto da empresa «provocará uma ruptura», e «poderá confrontar os trabalhadores com uma escolha obrigatória de um novo contrato de trabalho que irá precarizar os seus direitos», avisou a CT do Arsenal. Como, depois de várias solicitações, as organizações dos trabalhadores não foram recebidas no Ministério da Defesa, que tem «fugido às suas responsabilidades e ao cumprimento da Lei, que determina a participação dos trabalhadores na reestruturação da empresa», a CT e o Steffas/CGTP-IN exigem diálogo e que o Governo garanta a estabilidade e o futuro do estaleiro, assuma os investimentos tecnológicos necessários à projecção do Arsenal para os níveis competitivos necessários, e que seja dada prioridade à sua participação na renovação da Armada.
A CT também se comprometeu a promover a luta «contra ideias aventureiristas que possam transformar o Arsenal do Alfeite numa empresa ao serviço de interesses particulares, sob a capa de uma holding, permitindo negociatas, no âmbito da indústria militar e desvirtuando, por completo, o objectivo para o qual foi concebido».